Poesia

Algumas pessoas que me conhecem desde criança acham que, neste blog, eu ando a sair um pouco da casca. Que não fica bem a um menino que quase esteve para ser padre, ter certo tipo de linguagem, como escrever «foda-se» por tudo e por nada, passar a vida a insinuar que tem a pila pequena, falar de sexo de forma pouco cuidada, etc.

Tenho a dizer:

1 - Foda-se não é uma asneira, é uma declaração de princípios ou uma reacção afirmativa e contestatária quando nos pisam os calos ou a inteligência. Em última análise, pode até ser um estado de espírito ou uma posição política.

2 - Eu não passo a vida a "insinuar" que tenho a pila pequena. Eu tenho-a mesmo e quem não gostar... azar.

3 - Tenho, no entanto, de reconhecer que deveria falar menos de sexo e praticar mais...

De qualquer forma, porque a maior parte das pessoas fazem a crítica de forma construtiva e preocupada, hoje vou-me conter e escrever um poema:


Bate leve, levemente;
Nesse corpo de cetim;
Tem cabeça e não é gente;
Tem boca, mas nunca mente;
Apenas cospe no fim.

Foi ver.

Era o caralho!