quarta-feira, 28 de abril de 2010

Virilha e coração

Fiquei a saber que um dos métodos para se fazer um cataterismo ao coração é enfiar o cateter pela virilha e guiá-lo até ao coração da pessoa...

Por um lado, até me arrepia só de penser, por outro, faz todo o sentido, em especial se for um exame feito a um homem: é que toda a gente sabe que uma das maneiras mais eficazes de chegar ao coração de um homem é pela... virilha!

domingo, 25 de abril de 2010

Às voltas com Rita Pereira. Salvo seja


Enquanto estava na fila para pagar gasolina, decidi dar uma vista de olhos para os escaparates e ver as primeiras páginas dos jornais e revistas. Sempre me diatraío e alivio a ansiedade da hora do pagamento, já que cada vez que chego à caixa e o empregado me pergunta qual o número da bomba a pagar eu juro que me parece que ele está a dizer... «isto é um assalto»...

Na primeira revista que coloquei os olhos, a manchete era Rita Pereira. Garantia-se que já andava a divertir-se com um novo amigo e, logo, tinha esquecido o Angélico; Mesmo ao lado, outra revista escolheu para manchete a... Rita Pereira. Para dizer que... está deprimida por não conseguir esquecer o Angélico...

Eu rio-me e acho que isto é já uma nova moda do jornalismo cor de rosa: fazem-se manchetes diferentes sobre o mesmo tema ou pessoa e o leitor que escolha, conforme lhe agradar mais. Quem está a torcer que a Rita arranje novo namorado compra uma, quem acha que ela não vai esquecer nunca o Angélico, compra outra.

Mas atenção, há limites para esta política. Se eu leio numa revista «José Sócrates vai demitir-se por ter chegado à conclusão que é mesmo mau primeiro-ministro»; e na outra «José Sócrates jura que se vai candidatar a novo mandato por achar que é o melhor primeiro-ministro de sempre», está bom de ver que... compro as duas. Mas uma é para queimar...

terça-feira, 13 de abril de 2010

Leandro, inquérito e alheiras...

Durante anos habituámo-nos à maneira como os responsáveis agiam sempre que algo corria mal: um «rigoroso inquérito», com o «rigoroso» bem sublinhado e carregado nos erres para que não sobrassem dúvidas. Depois, era só esperar que o assunto saísse da agenda mediática e de conclusões... nicles.

Depois, passou-se a uma segunda fase, ainda em vigor: anunciam-se inquéritos e até se chegam a conclusões divulgadas em tempo útil. Mas a emenda não é melhor do que o soneto, e passo a explicar:

No caso do Leandro, o menino que se atirou ao Tua, o relatório do inquérito divulgado pelo Ministério da Educação afasta o cenário de que a criança de 12 anos fosse vítima de agressões frequentes na escola e não estabelece qualquer ligação entre factos ocorridos no recinto escolar e o afogamento no rio Tua, a 2 de Março.

Partindo do princípio que o inquérito foi feito com seriedade, tenho algumas dúvidas:

1 - Porque o Ministério da Educação não apresentou queixa crime contra as dezenas de pais e alunos da escola que, nas televisões, rádios e jornais, apareceram a dizer que o Leandro era agredido com frequência?  Pelo resultado do inquérito, estas pessoas deveriam estar a mentir, logo, têm de ser responsabilizadas por difamarem a escola...
2 - Porque razão não se apresentou queixa crime contra os pais do Leandro? Não só disseram que o filho era saco de pancada como esteve no hospital internado devido a agressões... Já agora, processem o hospital, já que o rapaz só lá deve ter estado para ter direito a uns dias sem aulas e os médicos deram cobertura a esta manifestação indigna de 'gazetismo'...
3 - Eu compreendo os senhores que fizeram o inquérito: se uma criança anuncia alto e bom som que está cansado de apanhar e que se vai atirar ao Tua, foge da escola e... atira-se ao Tua, o que é que uma coisa tem a ver com a outra?
4 - Qual é o conceito de agressões frequentes por parte dos inquiridores?

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Calças para cima e cuidado com os beijos

Chama-se Eric Adams e é senador nos Estados Unidos, representando Nova Iorque. Como senador, naturalmente que abraça as grandes causas e está empenhado nas questões fracturantes da sociedade norte-americana...

Ora, Eric Adams decidiu abraçar essa causa emergente das... calças em baixo, mais precisamente no fundo do traseiro, muito ao gosto dos jovens das sociadedes urbanas.

Eu acho muito bem, mas no meu caso teria de pedir desculpa ao senhor Eric Adams. Lá teria de lhe explicar que não tenho culpa nenhuma, já que não sou eu que coloco as minhas calças em baixo...



Já no Dubai, um casal britânico foi detido e está a ser julgado por ter dado um afectuso beijo num restaurante. Erro crasso, já que a lei pune essas manifestações públicas de afecto. Para evitarem uma pena de 30 dias de prisão, o casal alegou que foi um simples beijo na face, mas testemunhas terão garantido, zelosos, que os lábios de ambos se tocaram, ainda que por breves segundos...
Engraçado é que o casal pagou ainda uma multa de 200 dólares por ter ingerido uma bebida alcoólica. Moral da história: beber bebidas alcoólicas dá multa, dar um beijo dá prisão. Calculo que se entenda que andar bêbado na rua dê menos mau aspecto do que dar um beijo na boca...