Cuidado com a cerveja

I
Depois de um dia de trabalho a olhar para o computador, nada como lavar os olhos quando saio do jornal. Falo da visão agradável que tenho ao deambular pelas ruas do Bairro Alto, entre o jornal e o local onde estacionei o automóvel.

As ruas apinhadas de mulheres bonitas, sensuais e o calor a ajudar, já que cada vez trazem mais pele à mostra e menos tecido de roupa... Corro o risco de ficar estrábico ou com torcicolo, mas não é fácil deixar de olhar. Comam os olhos, ao menos, penso eu...

Só há uma coisa que sempre me fez alguma confusão: porque teimam as mulheres em produzirem-se até ao superlativo para saírem à noite?

Não sabem elas que depois da terceira cerveja, aos olhos de um homem qualquer trapinho da feira se assemelha a um exclusivo Valentino?

Depois, as luzes nem sempre ajudam. Novamente aos olhos de um homem, há um ditado que resume tudo ao dizer que "à noite todas as ratas são pardas..."

Tal como sempre achei piada, em alguns programas televisivos, aparecer no final uma referência a dizer que a apresentadora foi vestida por determinado estilista. Mas algum homem está preocupado em saber quem vestiu a apresentadora? Vale que depois temos as revistas cor-de-rosa que respondem à pergunta que os homens querem saber (e as mulheres também, nem que seja para "tricotar"), ou seja, quem as... despe.


II
Meus amigos e amigas, preciso da vossa ajuda. É que dei de caras com um anúncio na secção de relax de um jornal e fiquei sem saber o que dizer. O que é dramático para alguém que usa a palavra como ferramenta de trabalho. O anúncio é de um travesti e a foto é a seguinte:




A sério, alguém consegue adjectivar? Por essa e por outras é que nunca abusei da cerveja... Sempre tive medo de acordar no dia seguinte e ter um colapso nervoso...