Enfim, mais um 1.º de Maio que se passou. E eu honrei o dia do trabalhador a... trabalhar. Faz-me confusão que no dia do trabalhador as pessoas gozem feriado, como se no dia do casamento os noivos não aparecessem ou no dia de eleições as pessoas não votassem... (pensando bem, cada vez votam menos...) Mas se é para levar este espírito de se gozar folga no dia que nos está destinado, porque não criar o dia do assaltante, o dia do vigarista, o dia do acidente da estrada, o dia do político...
Se o trabalhador tem direito a um dia, patrão também deveria ter. Eu sugiro o dia 2 de Maio. Logo, só os patrões teriam direito a feriado e, depois do 1.º Maio, os trabalhadores teriam mais um dia santo na loja, com poderes para tomarem decisões. Como, à cabeça, o aumento de 100 por cento do ordenado e de 300 por cento no número de folgas e férias. É claro que depois disso haveria que criar o dia do Liquidatário Judicial, dia 3 de Maio, que também teria de gozar feriado para não ter de fechar essas empresas... Mas, pelo menos, a malta divertia-se.
Em vez de feriado, como trabalhador eu preferia que o meu salário não fosse como pasta de dentes: fácil de sair, muito difícil de entrar. Muito difícil mesmo...
sexta-feira, 2 de maio de 2008
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