O que eu me ri ao ler o Público de hoje, mormente a notícia em que se conta que os recém casados estão a receber em casa cartas da Direcção Geral dos Impostos para que respondam a um sem (cem) número de questões sobre o casamento. Perguntas como quem pagou o vestido de noiva; quantos convidados, crianças e adultos; como foi pago o copo de água (dinheiro ou cheque, nesta caso qual o número); etc, etc, etc... Os recém casados têm 15 dias para responder, caso contrário pagam entre 100 e 2500 euros de multa; têm também de enviar os comprovativos das despesas e tudo em nome do combate à fraude e evasão fiscal. Os homens querem saber tudo.
Em primeiro lugar, 15 dias para responder é gozar com os noivos. Pelo menos, deixem-os vir de lua de mel. Já viram o marido virar-se para a mulher e dizer: "querida, vamos fazer amor"? E se ela responder "agora não, que temos de responder ao inquérito de 345 perguntas da Direcção Geral dos Impostos"? É o que se chama, desculpem a expressão, ser «empata fodas...» Depois, admiram-se que se case cada vez menos...
E só para ser do contra, se fosse comigo, mesmo que eles não perguntassem, haveria de mandar também o recibo da caixa de preservativos gasto na noite de núpcias; do creme de depilação das penas da minha mulher na véspera do casamento; e da caixa de supositórios que compraria para oferecer ao visionário que teve esta ideia brilhante.
Se querem que eu faça o trabalho da fiscalização tributária, então que me pagem e não aumentem os meus impostos. Falei claro?
segunda-feira, 24 de março de 2008
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1 comentário:
Para não nos esquecermos de que neste país há sempre inovação, criatividade, espírito empreendedor... Bj
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