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Em primeiro lugar, 15 dias para responder é gozar com os noivos. Pelo menos, deixem-os vir de lua de mel. Já viram o marido virar-se para a mulher e dizer: "querida, vamos fazer amor"? E se ela responder "agora não, que temos de responder ao inquérito de 345 perguntas da Direcção Geral dos Impostos"? É o que se chama, desculpem a expressão, ser «empata fodas...» Depois, admiram-se que se case cada vez menos...
E só para ser do contra, se fosse comigo, mesmo que eles não perguntassem, haveria de mandar também o recibo da caixa de preservativos gasto na noite de núpcias; do creme de depilação das penas da minha mulher na véspera do casamento; e da caixa de supositórios que compraria para oferecer ao visionário que teve esta ideia brilhante.
Se querem que eu faça o trabalho da fiscalização tributária, então que me pagem e não aumentem os meus impostos. Falei claro?
1 comentário:
Para não nos esquecermos de que neste país há sempre inovação, criatividade, espírito empreendedor... Bj
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