terça-feira, 8 de julho de 2008

Prostituta presa

Um tribunal tailandês condenou a 11 meses de prisão uma prostituta por enganar um cliente sobre seu aspecto físico e por tentar extorquir dinheiro dele quando foi descoberta a verdade. O homem fugiu e apresentou queixa na polícia. A prostituta, Khemjira Tanpaiboon (apenas escrevo o nome para vos impressionar e provar que li esta notícia...), de 27 anos, e que pesa 100 quilos, terá de pagar ainda uma multa de 175 euros.

1 - Eu acho um escândalo mandarem a prostituta para a prisão. Se um homem teima em acrescentar dez centímetros ao tamanho do pénis, porque é que as mulheres também não podem exagerar um bocadinho?

2 - Alguém já se lembrou de processar a Sagres ou Super Bock por ter induzido muitos homens em erro quanto à beleza física de uma mulher?

3 - Será que a lei se aplica a todas as áreas ou apenas às prostitutas? É que se a lógica fosse igual em Portugal e aplicada a todas as situações, eu próprio ia à polícia apresentar queixa de José Sócrates, que prometeu ser o melhor primeiro ministro de Portugal, não aumentar os impostos, criar 150 mil empregos, fazer este o outro mundo, e depois é o que se vê... E a pobre da prostituta é que vai presa?

4 - Eu, se fosse prostituta, tinha mais cuidado com o que anunciava e prometia. Uma anúncio destes na Tailândia ainda vai dar problemas:

24 comentários:

Jacinta Correia disse...

Era uma mulher de peso e ... enfim... o homem não aguentou. Mas a ideia de processar o JS agradou-me bastante. Podemos? É k me sinto mm enganada... Bj gd.

Moon_T disse...

processar o JS... hummm

isto bem esmifrado ainda se apura que se pode processa-lo por ser uma puta, tão boa que nem sabe como virou politico.
... ou algo do genero, sei la




obrigado

Sílvia disse...

Pior foi o gajo ter feito queixa...passa cada coisa pela cabeça deste pessoal. E logo na Tailândia...tanto por onde escolher :P

A comparação ao nosso Primeiro é decididamente a que ganha.

Bj

Vitória disse...

Opah esse anuncio está um must..se calhar foi para puta porque a inteligência fugiu-lhe toda para a parreca..valha-me deus.;)

Bora lá "tratar" do JS..eh eh

Beijos Jorginho

Pedro Correia ou Poeta Acácio disse...

curiosamente o Ronaldo (atenção que me refiro ao jogador Brasileiro) também já teve uma experiência dessas! Porém, ao invés de lhe sair uma bisarma de 120 kg, saiu-lhe uma «massagista» de belos atributos com um mangalho entre as pernas! hehehehehehehe
Isto de ir às meninas já não é o que era!

Um abraço

TENHO DITO

Jorge Pessoa e Silva disse...

Viva Jacinta

Não custa nada tentar uma petição conjunta a apresentar, talvez, à Inspecção Geral das Actividades Económicas por publicidade enganosa... rs...

Beijinho

Jorge Pessoa e Silva disse...

Rs...rs...rs...rs...rs...

Viva moon_t

Gostei do teu jogo de palavras.

De facto, ou algo do género, sei lá...

Abraço

Jorge Pessoa e Silva disse...

Viva Sílvia

De facto, o homem teve azar e a oferta é mesmo grande. Por isso, nada como ver para crer. Mas nem assim é líquido que resulte, porque todos viram o José Sócrates em campanha, a maioria "baixou as cartas" e quando chegou a altura de virar as cartas reparámos que era bluff.

Beijinho

Jorge Pessoa e Silva disse...

Viva Vita


O anúncio é, de facto, um must. Há muitas tácticas para cativar clientes, numa actividade cada vez mais concorrencial. As razões da escolha pela prostituição, quando há escolha, são tão variadas...

Tenho uma amiga que é acompanhante. Das pessoas mais inteligentes que conheci na vida e com um coração enorme. A vida nem sempre é linear, as decisões, tal como o coração, têm razões que a própria razão desconhece.

Beijiiiiiiinho grande, amiga querida

Jorge Pessoa e Silva disse...

Viva Poeta Acácio

Acho que concordo contigo, mas, de facto, não tenho ponto de comparação. Sei apenas o que me contava o meu avô, em frente da minha avó, que ouvia tudo com o ar mais natural, sobre o que eram as casas de meninas.

E o Ronaldo bem se entalou, que dizer, não chegou a ser entalado, mas saiu-lhe bem caro dramático erro de avaliação.

Abraço

Anónimo disse...

Isso são tudo desculpas de mau pagador, porque o que ele ia pagar não era o aspecto, mas sim a foda em si... Ou será, que ele so foi la para olhar!? Eheheh

Bjs & Abraços

Léa disse...

Vocês acham mesmo que o Ronaldo enganou-se e não sabia com quem estava saindo? rsrsrsrs
Nem eu que sou (muito) míope, tive dúvidas que a Maria era na verdade João quando vi a foto no jornal..rsrsrsrs

Jorge Pessoa e Silva disse...

Nunca se sabe, Casal Tuga, nunca se sabe. Certo é que ele estava à espera de uma beldade e assutou-se, teve medo de ficar sem alguma coisa...rs...

Beijinho e Abraço

Jorge Pessoa e Silva disse...

Tocaste num ponto interessante, Léa. Uma delas, ou um deles, ou como queriam chamar, ainda poderia enganar, mas o resto?

Beijinho amiga

Anónimo disse...

Nossa, quanta história teria para contar em função dessa notícia, risos, risos, risos.

Mas não caberia aqui...

Boas observações a que você fez, como sempre.

Anónimo disse...

Ir à polícia para quê?
Os moradores do nº 21 da Av. da Liberdade foram à polícia e deu no que toda a gente viu.
Eu, se pudesse, ia era morar pá Tailândia e via-me livre do Sócrates.

Anónimo disse...

Estava aqui pensando... apenas uma pessoa denunciou, e sabendo-se que uma prostituta não atende um homem só, quer dizer que muitos outros estiveram com ela.

Por um lado podemos pensar: "é, quer dizer que uma pessoa só denunciou e todas as outras foram lesadas", mas é importante também referir que muitas outras podem até ter ficado satisfeitas com ela.

Satisfeitas com uma mulher de 100kg? - alguém pergunta. A questão é que, no que diz respeito ao erotismo ou serviços eróticos, não há um padrão.

Conheci mulheres que estavam muito fora dos "padrões" e que nem por isso deixaram de ter clientes, clientes estes que sempre preferiram estar com elas do que com quaisquer outras - que estavam dentro do tal "padrão" e que inclusive cobravam o mesmo valor que as que estavam fora dele.

A questão é que, se for só para olhar, o homem pode ir num bordel. Mas num bordel um homem, mesmo quando lá vai apenas para "olhar", paga um "cartão de consumo", isto é, paga um valor mais alto apenas para estar lá dentro, taxa esta da qual a prostituta, apesar de lá estar exposta, não recebe parte alguma.

E falo nisso apenas porque, em boa parte dos casos, o homem respeita muito mais ao proxeneta, aos donos dos bordéis, etc., do que às mulheres com as quais têm ou tencionam ter um contacto sexual.

Se ele fosse num bordel pagaria uma taxa alta do tal cartão de consumo, mas de forma alguma reclamaria que lá não tinha ninguém segundo os seus gostos, não se sentiria lesado por ter pagado aquela taxa, talvez nem se lembrasse que pagou aquela taxa, mesmo sem ter feito nada, só "olhado".

Num bordel um homem gasta de várias formas e o dono do bordel é sempre aquele que ganha mais do que a prostituta. Porque, mesmo que ele leve uma parte pequena do valor do programa, atrai homens ao local por ali haver mulheres - nem que seja apenas para olhar -, esses homens tomam bebidas cujo valor é muito maior que num café, um copo pago à mulher custa no mínimo 4 vezes mais que o valor de uma garrafa inteira, etc., ou seja, o bordel está sempre ganhando em função de ter mulheres ali dentro, mas ela, a prostituta, ganha bem menos que isso e ainda tem que se expor para aquele com quem ela nada vai ganhar, e por ganhar posso estar falando de dinheiro ou mesmo de respeito, porque por vezes é aquele que é menos íntimo - aquele que vai no bordel com alguma frequência apenas para "olhar" - aquele que menos a respeita, ou que se sente mais no direito de desrespeitá-la.

Em resumo a questão é a seguinte: um homem pode ser muito mais lesado dentro de um bordel, mas não pense que ele vai reclamar por isso, pelo contrário, ele vai ser capaz de pagar mais e mais para ser mais lesado. Mas se é uma relação com a prostituta, não com o bordel, aí ele quer reclamar sim, mas não por senso de justiça, mas por covardia.

Anónimo disse...

Trabalhei com muitas mulheres que estavam "fora do padrão". Lembro por exemplo de uma amiga - a Carla - que estava fora desse padrão, era obesa, mas isso não quer dizer que ela não tivesse cliente nenhum, que entre dezenas de meninas, e sendo ela a única fora do padrão, não houvesse um que a escolhesse.

A diferença é que enquanto eu lhe dizia que sabia que os primeiros três clientes seriam fáceis - querendo dizer que eu sabia que atenderia os três primeiros clientes, não sabendo apenas quantos mais viriam depois destes - para ela três clientes numa noite era o que tinha conseguido na sua noite mais movimentada. Ou seja, a clientela dela era bem menor, mas não significando que não tivesse nenhuma.

A questão é que, mesmo que um homem tenha prazer com uma mulher que esteticamente não é aquilo que ele deseja, jamais o irá admitir a alguém. Dizer que teve prazer com uma mulher linda, atraente, sedutora, jovem, etc. é algo aceitável, mas dizer que teve prazer com uma mulher que pesa 100kg faz com que seja ele a ser considerado anormal, da mesma forma que seria considerado anormal se dissesse que não teve prazer com uma mulher linda, atraente, sedutora, jovem, etc., porque a sociedade cobra uma série de coisas dos homens.

Anónimo disse...

Não é fácil falar sobre a publicidade no sector, até porque há aceitação do cliente por alguns tipos de publicidade. Aliás, algumas se encaixam perfeitamente naquilo que procuram.

Dando um exemplo... Há sites que colocam fotos de modelos que não estão no local. Entretanto o cliente lá vai, não encontra aquelas cujas fotos viu no site, mas encontra outras que lhe agradam. Ou seja, as fotos das tais modelos é apenas uma forma de atrair o cliente, mas o objectivo é atraí-lo à "casa", não às pessoas específicas que podem lá estar (e se tal casa funciona em "sistema de rodízio", onde de 15 em 15 dias há meninas novas, claro que não vai encontrar sempre as mesmas).

E como ele sempre encontra alguém que lhe agrada, sempre aceita e por vezes costuma até voltar ao local, mesmo sabendo que nunca vai encontrar aquelas anunciadas no site.

Se falamos de "prostituição", não há uma relação entre pessoas. Sendo prostituição, o cliente não procura por eu Paula, mas por uma pessoa com medidas w ou x e que faça um serviço y ou z, o que sou ou o que represento pouco importa.

E é por isso que, de certa forma, esses anúncios - estou falando dos sites que têm modelos que nunca estarão num local - não estão a lesar ao cliente, porque sabem que eles procuram por isso, não pela pessoa, mas pelas tais medidas ou pelos tais serviços.

Nesse caso a princípio o cliente pode se sentir lesado porque não viu por lá aquela cuja foto viu no site, mas se sente lesado superficialmente, afinal encontrou uma outra que lhe agrada, e as coisas funcionam dessa forma, justamente porque também ele não procurava apenas por aquela que estava no site, não criou com ela vínculos, o seu vínculo é com o conceito, o seu conceito.

Já escrevo de novo, risos.

Anónimo disse...

O erotismo também está muito relacionado com o imaginário e com a ilusão.

Por exemplo... Em bordéis era muito comum um homem, de repente, mesmo de repente mesmo, assim do nada, dizer: "Quero que você goze".

Quando ele diz isso não está querendo dizer que vai me fazer gozar, que vai me proporcionar um orgasmo, que vai ser um querido de forma com que essa relação sexual me proporcione prazer, não,na verdade ele não vai fazer nada quanto a isso, ele apenas diz "Quero que você goze" e pensa que é assim, basta ele dizer que, como se estivesse apertando um botão uma mulher logo se dispara a gozar.

Bom, e aí é claro que no fundo ele sabe que, se não proporcionou prazer, ela não vai gozar, mas vai fingir. E vai fingir apenas por ser o seu papel, ou por ser este o fetiche dele, afinal não se goza assim do nada ou por nada.

Entretanto, mesmo sabendo ser um orgasmo fingido, ele vai querer acreditar nesse orgasmo. É como se a realidade e a ilusão andassem de mãos dadas, e é isso o que ele quer.

Ele não vai aceitar - estou falando destes que dizem "quero que você goze" como se fosse uma ordem, como se fosse apertar um botão - que ela o estimule, que ela lhe ensine como a estimular para chegar ao orgasmo, ele simplesmente acha que ela vai gozar quando ele disser e pronto.

Ela não seria mais honesta dizendo que não, que não é assim? Seria, mas não é por esta honestidade que ele busca - voltando a repetir, estou falando destes que se comportam da forma citada acima.

Se ela é para ele um objecto, se acha que um ser humano funciona assim, ela vai se limitar a fazer assim como ele determinou, mas claro, com os recursos que ela tem. Isso porque para ele as coisas são assim e não adianta agir de forma diferente. Aliás, ele nem quer que seja de outra forma.

Aí o orgasmo foi uma publicidade enganosa por ter sido fingido? Não, foi apenas uma resposta àquilo que ele pretendia, àquilo que ele realmente procurava.

Porque é claro que ele não vai dizer: "quero que finjas que tem um orgasmo", mas vai dizer "quero que tenha um orgasmo", mas o diz isso achando que é dessa forma, achando que basta ele querer, achando que nada precisa ser feito, e se ele pensa que é assim, assim que vai ser, mas da forma dela.

Ele inclusive vai se sentir muito mais lesado se ela for honesta e dizer que não teve o orgasmo do que se ela o fingir, mesmo que seja transparente o seu fingimento.

A questão é que, se finjo um orgasmo, um homem não vai crescer, ele vai passar a vida toda se achando o "bonzão" quando pode não sê-lo. Mas aí é que está: há aquele que procura pela realidade e aquele que procura pela ilusão, há aquele que possa querer melhorar ou aquele que pode não querer mais nada a não ser que uma boa ilusão que faça com que continue acreditando em tudo aquilo que quer pensar sobre si próprio.

Então é muito difícil condenar uma publicidade nesse tipo de sector justamente por isso, por causa do que o público busca, porque há um público que possa buscar por uma relação e outro que pode buscar por apenas uma relação (Sexual), há quem busque por um prazer intenso e há quem busque apenas pelo prazer, há quem busque por um momento verdadeiro e há quem busque pela fantasia. E, nesse sentido, os anúncios, mesmo aqueles que parecem lesar, por vezes se encaixam como uma luva no público, porque por vezes os anúncios reflectem aquilo que realmente desejam.

Por exemplo, digamos que atendo dois homens, um que é uma boa pessoa, outro que é arrogante. É claro que aquele que é boa pessoa terá um atendimento muito melhor do que aquele que foi arrogante, mesmo que os dois tenham me dado a mesma quantia. Porque há coisas que acontecem naturalmente. Porque não sou masoquista, é muito natural gostar mais daquele que é um bom homem, e, inclusive sem perceber, me sentir tão à vontade com aquele que é um bom homem e acabar dando um bom atendimento para ele. Mas isso é uma coisa que eu não tenho como programar, até porque só no acto, só de acordo com as emoções do momento, que vou saber como reagir. A questão é que, para alguns, o dinheiro compra tudo.

Vitória disse...

Sem dúvida Jorginho..foi uma brincadeira.
Sem querer rotular ninguém, acho que a circunstâncias da vida nos leva a variadissimos caminhos..e esse é mais um deles, depende de tanta coisa.
Não retiro inteligência nenhuma a quem exerce essa "profissão" ou outra qualquer.
Até porque cada um é o que é.

Beijos processadinhos.;P

Jorge Pessoa e Silva disse...

Querida Vita

Escrevi a primeira resposta ao teu comentário com algum cuidado, para não parecer que te estava a censurar. Eu percebi logo que era brincadeira. O que já conheço de ti leva-me a ter a certeza que és tão humana que serias incapaz de juízos de valor negativos

Beijiiiinho

Jorge Pessoa e Silva disse...

Viva pravariar

Bem vindo a estes nosso espaço. E toda a sorte para o blog que também acabas de criar.

Eu preferia mandar o Sócrates para a Tailândia...rs...

Abralo

Jorge Pessoa e Silva disse...

OLÁ PAULINHA

Obrigado por transformar este blog num espaço minimamente respeitável...rs... Você sabe que eu bebo tudo o que você escreve e que, por norma, assino por baixo. Nem me atrevo a comentar o comentário, apenas o subscrevo.

Mas o mais importante você também sabe: que eu gosto muito de você.

Beijinhos