Meus amigos, estou na Madeira. Está um tempo lindo, um espectáculo. De resto, é aqui na Madeira que eu testo verdadeiramente a minha vocação de jornalista. Estou instalado num belo hotel, com nem sem quantas piscinas, SPA, numa ilha lindíssima, com grandes restaurantes, com noites a convidar ao passeio pela Avenida do Mar... Como é que é possível neste cenário, com este tempo, com tanta beleza, com tanta gente de férias, conseguir trabalhar? E como este espaço é lido até por chefes meus, juro e trejuro que, não sendo fácil, tenho conseguido dar conta do recado.
O dia de hoje foi muito divertido. De manhã fui fazer uma entrevista a um dos locais mais altos do Funchal. O que eu me ri com o esforço que fiz para subir encosta acima com o carro alugado. De resto, os carros alugados têm na Madeira uma esperança de vida de 10 mil quilómetros, pelo que o que me deram, já com vinte mil, deve sair das minhas mãos directamente para abate... A maioria dos cavalos já morreram; ainda não sei o que é meter a terceira velocidade; só espero que o próximo cavalo a puxar não seja eu...
À tarde fui fazer o jogo Nacional-Académica. Fui buscar a credencial e ao entrar no Estádio um polícia manda-me parar para fazer uma revista completa. Fiquei a olhar desconfiado para ele, tanto mais que eu sabia que os jornalistas não são revistados neste estádio. Querem ver que o homem... Mas, depois, ele teve um momento de lucidez: você é jornalista? Tive mesmo para responder: «Não, este cartão que trago no peito é só decoração e o computador que trago na mão é para mandar à cabeça do árbitro... Mas contive-me.
PS - Roam-se de inveja, hoje vou ao Estreito comer espetadinha...
domingo, 27 de abril de 2008
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