sábado, 19 de abril de 2008

Doce da Casa

Gostava de saber porque é que a entidade da concorrência ainda não investigou a cartelização dos restaurantes, de norte a sul do País. Não, não estou a falar de combinação de preços, mas de uma das maiores pragas da restauração e que se chama «Doce da Casa». Se for a um restaurante em Faro, é feito de bolacha, natas e leite condensado. Se for a Coimbra, é feito de... bolacha, natas e leite condensado. Se for ao Minho...
Das duas uma: ou é cartelização ou plágio, e neste caso a Sociedade de Autores deveria ter algo a dizer.

Outra das pragas que começa a infestar os restaurantes é a designação «Comida Caseira». O que é que isto me diz? Que é feita em casa? Que é melhor do que a outra? Mas que outra? Cheira-me mais a campanha de marketing.
Para mim, o que interessa é que os ingredientes sejam frescos e de boa qualidade; que a confecção seja higiénica e que o cozinheiro tenha tento na mão. A maior prova de que comida caseira não me diz nada, é que quem fosse a minha casa comer algo confeccionado por mim iria arrepender-se para o resto dos seus dias. E esperaria que se arrependesse por muito e muito tempo.

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