Por muito que a divisão de classes, o poderio económico, o nível cultural ou a religião continuem a traçar fronteiras entre a humanidade, há hábitos ancestrais e gestos do quotidiano que nos unem mais do que gostariamos de admitir. Eu tenho até a opinião que é entre a preciso momento em que nos levantamos da cama e o que nos colocamos debaixo do chuveiro (ou seja, enquanto não despertamos a sério para o mundo) que os homens são mais parecidos uns com os outros. E quando digo homens, digo homens mesmo, que a maioria das mulheres escapa a certas manifestações primárias. Tudo isto para vos dar um conselho de amigo:
Quando quiserem alçar a perna, qual golpe de karaté, para soltarem com estrondo os prisioneiros acumulados durante a noite - ao mesmo tempo que com a mão direita fazem gestos largos na barriga e com a esquerda realizam a contagem diária do tridente que prova a nossa masculinidade - verifiquem bem se estão sozinhos nessa divisão da casa...
E mais não conto, por vergonha, sobre como começou o meu dia de hoje...
Um bom dia para todos.
quinta-feira, 31 de janeiro de 2008
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