sábado, 2 de abril de 2011

O fascínio dos saltos altos

Se há fenómeno que sempre me fascinou é uma mulher usar saltos altos. E alguns bem altos... Se fosse físico haveria de fazer uma tese de doutoramento sobre isso, principalmente junto de mulheres que, pela sua fisionomia, já têm de lutar contra a gravidade sem usarem saltos altos, quanto mais com estes...

A forma como uma mulher não só se sente confortável como também sensual fascina-me.

Hoje dei por mim a pensar - por muito que tenham dificuldade em acreditar - por que será que os homens gostam muito de ver uma mulher de saltos altos? E, conhecendo eu os homens e tendo já perdido a esperança de que sejamos algum dia verdadeiramente surpreendentes - só consigo chegar a uma conclusão:

Estamos sempre na esperança que a lei da gravidade vença e a mulher caia em cima de nós...

domingo, 20 de fevereiro de 2011

O dia em que mais custa trabalhar

A maioria das pessoas diz que a segunda-feira é o dia da semana em que mais custa ir trabalhar. Fazem parte do grupo que trabalha de segunda a sexta.

Para mim, que tenho folgas rotativas, o problema das segundas-feiras não se coloca, mas sempre é verdade que o primeiro dia depois das folgas custa sempre um pouco.

Mas o dia que mais me custa ir trabalhar é o domingo com chuva. Porque me trás à memória outros tempos em que, sem compromissos, me levantava tarde e olhava pela janela do quarto. «Olha, está a chover! Azar... para quem tem de andar na rua...»

Depois, nem me dava ao trabalho de tomar banho. Vestia o roupão e comia qualquer coisa em frente à televisão, um daqueles programas da Nacional Geographic em que descobria animais que nem conhecia.

À tarde ficava colado ao sofá, a ver pela centésima quinta vez o Sozinho em Casa ou o do Cabaré para o Convento, ou mesmo um daqueles filmes pirosos em que acabam todos aos beijinhos...

Amiúde adormecia embalado pelas gotas de chuva a bater no vidro da janela e acordava quando o sol já se tinha posto. Levantava-me para ir ao frigorífico, jogava um bocado no computador, voltava a ver televisão e ia para a cama tarde, com uma dor de pescoço e a baba a correr pela boca por ter adormecido sentado e acordado todo torto...

Não há dia melhor para vegetar que os domingos de chuva. Ai que saudades...

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Sexo no cinema

Hoje tive de almoçar a correr e uma vez que estava em Setúbal optei pelo centro comercial do Jumbo.

Ao passar pela bilheteira do cinema, achei piada a um cartaz publicitário: «No dia dos namorados venha ao escurinho do cinema».

Eu achei muito apelativo. Tanto que fiquei na dúvida se era um convite para vermos um filme ou para protagonizarmos um...

Bem, lá estou eu a ser depravado, por isso vamos lá ver quais os filmes em exposição.

Ora bem, ora bem... Olha, pode ser o da Sala 2: «Sexo sem compromisso»...

Depois o depravado sou eu...

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Ir num pé e vir noutro

Há expressões que nós usamos todos os dias e que ganharam de tal forma notoriedade que admiro a pessoa que a inventou. Muitas delas dizemos por dizer, sem pensar muito na racionalidade.

Hoje dei por mim a pensar (sim, de quando em vez penso!) na frase... «vou num pé e venho noutro» para designar que vamos rápido a algum local.

Pergunto eu: desde quando é que a maneira mais rápida de ir e voltar de um sítio é fazê-lo ao... pé coxinho? À consideração de todos. Dos que não têm mais que fazer, claro...

domingo, 30 de janeiro de 2011

As mulheres semi-nuas e os gadgets

Olho para as montras das tabacarias, papelarias e outras 'ias' e reparo que as revistas de gadgets estão a proliferar.

Em primeiro lugar, adoro a palavra gadget. Dá classe à palavra geringonça, vulgo brinquedo para crianças com mais de 18 anos...

Em segundo lugar, reparei o que há de comum nas capas de todas as revistas de gadgets: mulheres descacadas, em poses sensuais.

Eu ainda dediquei 7,68 segundos a tentar imaginar porque seria. Para chamar a atenção do público masculino?

Pensando bem, sendo as revistas de gadgets feitas por homens e para homens (nós somos mais dados a brinquedos por estar provado que demoramos mais a amadurecer), faz todo o sentido ter lá a uma mulher descascada: de tudo o que está na capa, por mais complexo que seja, as mulheres continuam a ser o invento mais fascinante e mais complicado de se saber com funciona...

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

O que faz um árbitro de xadrez?

Acabei de ler uma notícia sobre a formação de árbitros de xadrez. Só foi pena que a notícia não tenha esclarecido: afinal o que fez um árbitro de xadrez?

1 - Mostra cartão amarelo ao cavalo por entrada violenta sobre o peão?
2 - Excomunga o bispo por comer a raínha?
3 - Faz um teste de alcoolémia ao bispo por só conseguir andar na diagonal?
4 - Expulsa a torre por impedir, à margem da lei, um peão de entrar na sua grande-área quando vai isolado?
5 - Adverte um jogador para o facto de ser tecnicamente impossível saltar três casas com o peão e dar o salto mortal atrás para dar cabo da torre?
6 - Passa a certidão de óbito ao rei quando o jogo acaba?

Eu podia tentar saber numa busca da internet, mas prefiro esperar pela vossa ajuda. Obrigado

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Vamos ver o acidente?

Depois de muito pensar - desta vez devo ter chegado aos 10 segundos - descobri porque razão os portugueses ainda não correram com o Sócrates: é que nós adoramos um bom acidente...

Se vamos na estrada e há um acidente, pára tudo. Nem sempre porque a estrada está obstruída mas porque adoramos passar pelo local lenntaaamennnteeee. E dar palpites nem se fala. Todos somos engenheiros de chapa amolgada e basta olhar para a cara das pessoas para sabermos quem é o culpado. Então se formos homens é certinho: entre uma mulher boazona que está embriagada e bateu por trás a 150 quilómetros por hora dentro da cidade e um gajo de barba por fazer e cabelo comprido e pintado que estava parado no semáforo, está bom de ver que a culpa é do... gajo.

Com Portugal está a passar-se algo de parecido. Vamos a 150 quilómetros por hora e está-se mesmo a ver que vamos bater com violência. O Governo diz que quer reduzir para 120 e depois para 90, como se o carro não continuasse a ir contra o muro. Depois, comentamos todos e o Sócrates - que de mulher boazona nada tem - vai ser culpado de certeza.

Quando eu vejo uma manifestação de milhares de pessoas a descer a Avenida da Liberdade, em Lisboa, eu não vejo uma jornada de protesto, antes a malta em romaria para ver o acidente. E que acidente...

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Há dias em que não sou Smart

Estava mesmo cansado e já passava da meia noite. Saí do jornal e dirigi-me ao meu automóvel para ir para casa.

Só me faltava mais esta: o meu Smart com uma motorizada cinco centímetos à frente e uma motorizada... cinco centímetros atrás... Como sair? Mesmo com todo o cuidado e 100 voltas ao volante, duvido que conseguisse sair sem mandar uma das motos ao chão...

Olho com atenção e parece-me que a moto de trás é mais fácil de remover. Ainda vou dar barraca, deixar cair a motorizada no chão, mas tenho de me decidir pelo risco menor.

Começo a pegar na motorizada e oiço um rapaz a gritar comigo. Está bom de ver que era o dono, que estava ali perto, num bar com amigos, e pensava que estava a querer levar-lhe a motorizada.

Lá me expliquei e o rapaz acalmou-se. Disse até que ia esperar que eu saísse para arrumar melhor a motorizada dele.

Carreguei no comando e... nada. Queres ver que está sem pilhas? Mas não há meio de chegar a casa?

Meti a chave na fechadura e... nada. Bolas, protestei, está tudo contra mim?

Só à terceira tentativa me lembrei que era capaz de ser inteligente verificar a matrícula do carro. Pois, não era o meu...

PS - Acho que o rapaz da motorizada ainda está a tentar perceber o que se passou...

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Plano financeiro de Deus

Salvé irmãos, aleluia. A paz esteja convosco e a graça de Deus vos dê a benção, que de graça já pouco tempos, qualquer dia nem o ar que respiramos. Salvé etc e tal que estou a abusar da sorte e se ainda está a ler estas palavras, depois de tão inusitada entrada, estou com muita sorte.

Entrei assim porque recebi uma proposta tentadora: participar numa acção de formação que vai resolver os problemas do desemprego das pessoas e, como tal, os financeiros. E é de graça. Quem promove é a Igreja Maná e chama-se o Plano Financeiro de Deus.

Curiosamente, a Igreja Universal do Reino de Deus também tem esse plano. Será um caso de plágio? Não, isso tem um termo técnico: franchising...

Na minha opinião, este é o verdadeiro plano da pólvora. O curso e a ajuda são grátis mas depois, quando a pessoa tiver o seu emprego, para continuar na igreja, tem de pagar o dízimo...

Começo a pensar que os chamados 'mercados', que ninguém sabe quem são, são anjinhos, porque emprestam dinheiro a Portugal a sete por cento e por dez anos. Este plano de Deus garante 10 por cento sem ter de emprestar nada e para toda a vida...

Se eu fosse o ministro das Finanças estava bem caladinho e agradecia aos 'mercados'. Olhem se Portugal tivesse de pedir à Igreja Universal ou à Maná...

Por último, os pastores chefe destas igrejas são geniais: o plano financeiro é de Deus, mas as igrejas é que ficam com os dez por cento...

domingo, 7 de novembro de 2010

Vila Moleza não respeita a higiene

Quem tem filhos sabe do que falo quando digo que o meu rapaz adora ver a Vila Moleza. Eu próprio tenho de ver, mas até acho engraçado. Só que, depois da apurada reflexão que me é característica, achei que a série tem duas coisas muito boas e duas muito más, pelo que tenho de ter cuidado.

As coisas boas:
1 - Ensina-se as crianças que comer fruta dá muita energia e muita força.
2 - O bem triunfa sempre sobre o mal, ou seja, as patifarias do Robi Reles.

As coisas más:
1 - O Sportacus não só nunca muda de roupa como acorda sempre com a roupa vestida e os sapatos calçados, o que não transmite bons ensinamentos sobre as mais básicas regras de higiene.
2 - O meu filho começa a acreditar que para ir da sala à casa de banho tem de fazer dois mortais à retaguarda, cinco piruetas, 23 flexões e 44 abdominais...

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

A crise e o sexo

Interessante o tema em discussão, hoje de manhã, na TVI: a crise influencia a actividade sexual? Os especialistas dizem que sim e revelam que em tempo de crise os portugueses fazem menos sexo. É que a falta de dinheiro nos deixa deprimidos e tira-nos a vontade do sexo.

Só tenho duas coisas a dizer:

a) Quanto às mulheres não sei, mas apresentem-me um único homem que não queira sexo porque está mais deprimido ou stressado. Se ele existir deverá ser alvo de estudo científico apurado...

b) Se o sexo, dizem os cientistas, contribui para uma melhoria do estado físico e anímico do ser humano, não fazer sexo por se estar preocupado com a crise é o equivalente a um paciente recusar um medicamento para ficar bom.

Moral da história: não se inibam do sexo, o único medicamento que até o governo aprova por não ter de comparticipar...

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Comia-te toda?!

Além de 'imaginativo' nos piropos, homem também é sôfrego, em especial quando recorre ao número um do top dos piropos: «Comia-te toda...»

Não bastava dizer 'comia-te', tem de acrescentar 'toda', com voz arrastada e aumentando o volume de voz para que não restem dúvidas. T+O+D+A. O homem acredita que ao dizer 'toda' a mulher fica mais excitada, não fosse ela pensar que ele apenas queria comer uma pequena parte...

Mas há uma coisa que aqui não bate certo e precisava da vossa opinião: se é verdade, como dizem os cientistas, que 70 por cento do corpo humano é água, não faria mais sentido dizer-se «bebia-te toda»?

À consideração do macho latino...