segunda-feira, 26 de julho de 2010

homens são mesmo crianças

E pronto, já passou mais de uma semana desde o dia em que fiz 40 anos e confesso que não senti nada de especial. Estava à espera de ter um qualquer ataque de ansiedade, um sentimento estranho de quem olha ao espelho e grita «socorro já fiz 40 anos», mas nada... A única coisa que me faz alguma confusão é que entrei na idade dos 'entas'. Ou seja, agora só quando fizer os... cem anos é que saio dos 'entas'. Mas pronto.

Ainda tive esperanças de ficar, assim de repente, mais maduro. Mais homenzinho mesmo, mas qual quê, não mudou nada.

Bem vistas as coisas, o único pensamento negativo que tive foi saber que estou um ano mais perto de arrebitar o rabiosque para um médico me apalpar a próstata... Tirando isso...

Bem vistas as coisas, o meu problema de amadurecimento tem a ver com o facto de ser homem. Nós temos mais dificuldades nessa matéria. Vou dar-vos um exemplo:

O vídeo mais visto do YOUPORN teve 612,523 visualizações. Ora um dos vídeos mais vistos do YOUTUBE é uma animação de dois bebés a cantar e a dar peidos na banheira, com... mais de 82 milhões de visitas. Partindo do princípio que a grande maioria dos que viram os vídeos são homens, isto é um bom sinal, meninas. Mais do que tarados sexuais, os homens são mesmo umas crianças incorrigíveis....

Espera aí... Será mesmo bom sinal?

sábado, 17 de julho de 2010

Façam favor de ser felizes

Por coincidência, o post 500 deste blog calha no dia do meu aniversário. Uma dupla celebração, que faço com todos vós, de taça de champanhe erguida, desejando para mim o mesmo que desejo para todos vós. Façam o favor de ser felizes.

sábado, 10 de julho de 2010

Caprichos do tempo

A manhã estava estranhamente cinzenta e ventosa.

Amigo: Cada vez me convenço mais de que o tempo é como as mulheres. No mesmo dia muda de humor uma série de vezes.

Eu: Olha, já eu cada vez mais me convenço que o tempo é como os homens. Tão depressa está cheio de tesão como... murcha logo a seguir...

segunda-feira, 5 de julho de 2010

O fim das relações

Acabar uma relação raramente é uma tarefa fácil. Há quem despeje, de rajada, o 'diccionário do vernáculo português', há quem tente uma saída airosa, sendo a mais desastrada aquela do «não sou a pessoa ideal para ti, tenho a certeza de que vais encontrar melhor». Confesso que esta explicação me irrita tanto, que, por ironia, a pessoa está certa: haverá aos pontapés quem tenha mais imaginação e bom senso do que quem inventa uma desculpa destas. O que eu gostava era de ver essas mesmas pessoas chegar ao pé do patrão e dizer: «vou-me despedir, não sou o empregado ideal para si, de certeza que vai encontrar melhor...» (Espero que o Sócrates leia isto, não porque o vou chamar à razão, mas sempre o irrito...)

Dito isto, bato palmas a quem teve a santa imaginação de acabar a relação desta forma:

quinta-feira, 1 de julho de 2010

a minha filha e os beijos

Vá lá saber-se porquê, a minha filha, a caminho dos oito anos, vira a cara sempre quer vê um casal a dar um beijo na boca. E acompanha esse desdém com uma cara de quem acabou de engolir óleo de fígado de bacalhau e um sonoro e bem pronunciado «que nooojoooo».

Eu sei que a minha função de pai seria explicar-lhe o significado do beijo, dos afectos, do carinho... Mas, na hora certa, acabo por desistir. E dou por mim a gostar desta reacção dela. É que enquanto ela pensar assim, sempre vou poupando na... caçadeira.

PS - Agora a sério: estava a pensar dar-lhe umas luzes sobre educação sexual quando ela acabasse o doutoramento. Será muito cedo?